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Lidando com perdas, ganhos e a solidão no envelhecer

Pelo estilo de vida que se leva hoje e, por questão de segurança e financeira, troca-se a casa pelo apartamento (tipo de moradia vertical). Muitas famílias residem no mesmo prédio, o que separa uma da outra é o piso, o teto e as paredes, mas quase ninguém se conhece, pouco interagem quando se encontram no elevador ou mesmo nas escadas. As relações sociais estão cada vez mais frias, por conveniências.


A dinâmica familiar se altera dependendo das necessidades ou circunstâncias como por exemplo: filhos que se casam, optam por morar sozinhos, que se mudam para outros estados ou países; impacto de perder um dos cônjuges; a saída do mercado de trabalho; amigos que morreram e que perderam o contato ou vínculo.

Em contrapartida, a pessoa idosa tem a diminuição das suas capacidades funcionais, perde aos poucos a independência e autonomia, levando à incapacidade para o autocuidado, comprometendo sua qualidade de vida.

Apesar de existirem leis como o Estatuto do Idoso, que orienta, incentiva o cuidado e a atenção para com esta população, ainda há negligência no cotidiano das famílias com os mais velhos. É muito frequente constatar o descaso, abandono de pais idosos por parte dos filhos, por motivos diversos.

Todos esses fatores contribuem para que se instale o transtorno depressivo em pessoas da chamada terceira idade. Agora no setembro amarelo trazemos um alerta para a observação das pessoas em possível sofrimento psíquico, como prevenção do suicídio.

A família é a base, o suporte onde os laços afetivos são enriquecedores e fortalecidos nas relações de trocas que acontecem num determinado espaço, ou ambiente propiciador do fortalecimento familiar e comunitário, sobretudo para as pessoas idosas. O fortalecimento dos vínculos familiares é de vital importância para a qualidade de vida do idoso.

A visão acerca da velhice tem mudado no mundo de hoje e o que antes era rotulado como decadência física, incapacidade, recolhimento e levava a pessoa idosa à depressão e o isolamento, dando espaço à solidão, passa a ser encarada como “o tempo da colheita”, servindo para usufruir do lazer.

Para “envelhecer bem” costumo elencar algumas atitudes a serem tomadas pela pessoa idosa. Seriam elas:

§ Desenvolver a autoestima;

§ Cultivar a espiritualidade;

§ Cuidar do corpo (alimentação, hidratação, lazer, exercício físico).



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