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Diga SIM à vacina!

“Se hoje vivemos mais, muito devemos às vacinas”

O ser humano passou a viver mais, graças ao grande avanço da Medicina. Se há algum tempo morríamos de Varíola, Diarreia, Coqueluche, Tétano, hoje vivemos melhor sem estas doenças em nosso meio.


Reduzimos os casos de meningite, varicela, sarampo, pólio, rubéola e também as complicações dessas doenças. O Brasil avançou muito nas últimas décadas no seu chamado Programa Nacional de Imunização (PNI).


Para se ter uma noção do que representa a vacina para a humanidade, cito que no decorrer do século XX ocorreram cerca de 300 a 500 milhões de mortes por ano, com uma média de 15 milhões de casos anuais em todo o mundo.


Antes contávamos com poucas vacinas na rede gratuita, mas hoje somos beneficiados com um grande número delas, aumentando a cada ano o leque de doenças prevenidas por elas.


Atualmente o Brasil disponibiliza na sua rede pública de saúde vacinas que protegem contra: formas graves de Tuberculose, Hepatites A e B, Difteria, Coqueluche, Tétano, Poliomielite, Sarampo, Rubéola, Caxumba, alguns tipos de Pneumonia e Meningite, Diarreia por Rotavírus, Influenza, Febre Amarela, HPV.


Devido ao alto custo das vacinas, o Ministério da Saúde estabelece faixas etárias e grupos prioritários para receberem as vacinas, como crianças e gestantes, além de adolescentes e idosos em alguns casos específicos. O Brasil possui um programa de vacinação invejável por muitos países, mas infelizmente a população não está usufruindo dele como deveria.


Nos últimos cinco anos nossa cobertura vacinal tem caído assustadoramente a níveis muito baixos. Algumas vacinas estão atingindo a marca sofrível de 50 por cento em praticamente todos os estados. O resultado lastimável dessa realidade é o aumento no número de casos de doenças que praticamente não se viam mais em nosso território, a exemplo do Sarampo e até mesmo da Poliomielite.


A população está tão acostumada a não conviver com estas doenças que criou a falsa impressão de que elas não mais acontecerão em nosso meio.


Outras pessoas estão embarcando na triste “onda anti-vacina”, por pura desinformação, acreditando que as vacinas matam, causam autismo e outros problemas sérios de saúde.


Sim, é verdade que existem efeitos adversos ou indesejados em algumas vacinas, mas são raros. Como tudo em Medicina, devemos balancear as vantagens e desvantagens. É importante saber que Difteria, Tétano, Meningite, Coqueluche, Pneumonia, matam com uma frequência muito maior do que acontecem efeitos colaterais sérios com estas vacinas. Geralmente acontecem dor local, ligeiro estado febril, irritabilidade em algumas crianças, talvez um pouco de dor de cabeça, e só.


Na dúvida entre vacinar e não vacinar, lembre-se que do efeito colateral da vacina você não terá culpa; se acontecer, será uma fatalidade. Mas se ocorrer a doença, você, que optou por não se vacinar ou não vacinar seu filho, será o único responsável pelo que acontecer.


Os pais e mães e inteligentes do século XXI entendem que os benefícios das vacinas superam de longe os seus riscos. E entendem que é sua responsabilidade livrar os seus filhos e os dos outros, dessas graves enfermidades. A Poliomielite deixa a criança com a chamada paralisia infantil, onde seus membros inferiores ficarão comprometidos.


A Hepatite A em alguns casos pode ser fulminante e matar rapidamente a pessoa por ela acometida. A Hepatite B causa cirrose e câncer de fígado. A Rubéola, quando atinge a gestante pode deixar o feto com inúmeras sequelas como por exemplo a surdez. Sarampo é uma patologia grave, assim como a coqueluche, principalmente nos bebês.


O Papiloma Vírus Humano (HPV) tem sido responsabilizado por câncer de colo de útero e de pênis. Enfim, quem em sua sã consciência gostaria de adquirir alguma dessas doenças ou ver um filho seu padecendo com elas?


Vejo com preocupação as famílias levando as crianças para praias lotadas, se esquivando de vaciná-las, dizendo que estão com medo de ir aos postos de saúde. Estamos caminhando para um retrocesso. Todos reclamam do governo, mas se esquecem de cumprir com suas próprias obrigações, zelando pela saúde da comunidade.


Caso estas doenças não sejam prevenidas com a vacinação em massa, seremos vítimas delas em um futuro bem próximo e poderemos nos deparar com a triste realidade de viver mais do que nossos filhos.


Não vejo sentido nessa recusa da população em se vacinar contra a Covid-19, por exemplo. Mesmo ficando prontas em tempo recorde, estas vacinas estão sendo estudadas e testadas por cientistas competentes. A ciência do planeta inteiro está trabalhando exaustivamente para se livrar dessa doença, inclusive por razões econômicas.


Diga sim à vacina! Mantenha a caderneta de vacinação do seu filho em dia, mesmo diante da pandemia. Seja um cidadão responsável!



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