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Afinal, o que meu filho tem é grave?

Muitas mães e pais se preocupam quando os seus filhos, principalmente os pequenos adoecem com problemas respiratórios. Com toda razão. Quem já passou a noite em claro cuidando de uma criança doente, sabe o quanto isso é desgastante.

Mas é bom que se conscientizem que o Sistema Imunológico não está totalmente preparado para defender o organismo das infecções que teremos no decorrer da vida. É na primeira infância que começamos a ser bombardeados com microrganismos de todos os tipos e muitos alérgenos (substâncias que desencadeiam alergias). Daí ocorrerem um maior número de episódios febris, resfriados e muitos outros problemas de saúde quando somos pequenos.


Então fique tranquilo, seu filho só está reagindo a esses “micróbios”. Não estou dizendo que as doenças infantis não mereçam cuidados, e sim que não é motivo para entrar em pânico. Neste artigo eu trago alguns elementos que procuram esclarecer quando você, mãe ou pai, deverá procurar ter mais atenção e levá-lo a um hospital ou serviço de pronto atendimento. Então preste atenção nos seguintes sinais:


A criança está recusando a alimentação? Vomita tudo o que come? Fica o tempo todo deitado sem querer sair da cama? Está respirando mais rápido, fica roxinho ou percebe as laterais das narinas se movimentando enquanto ele respira com dificuldade? Se está com febre, observe quantas vezes ao dia e a temperatura no termômetro se permanece acima de 39 graus. Casos assim podem indicar uma complicação por infecção bacteriana ou viral mais séria.


Mas se ele (a) brinca e corre na maior parte do tempo, respira livremente, aceita alimentos e/ou líquidos, tem febre baixa ou passa a apresentar picos febris mais espaçados, apresenta coriza fluida e clara, sem alterações no tom da pele ou manchas suspeitas no corpo, há grandes possibilidades de se tratar de um resfriado simples ou uma gripe que será combatida com líquidos, alimentação, repouso adequado e medicamentos sintomáticos.


Não pressione o pediatra para que prescreva antibióticos. Muitos pais e mães só ficam satisfeitos se saem do consultório com uma receita repleta de medicamentos e induzem os médicos a cometerem erros que chamamos de iatrogenias. No tempo das nossas avós a maioria dessas doenças eram tratadas em casa, com chás e outros remédios caseiros. Use o bom senso e observe seu filho (a). E lembre-se: quando for ao médico, deixe que ele cumpra o papel dele e faça você o seu, que é de cuidar e não de diagnosticar.


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