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A espiritualidade e seus efeitos para a vida humana na Terra: a busca para o sentido da vida

Por muito tempo a espiritualidade vem sendo estudada, pesquisada pelas diversas áreas do conhecimento, principalmente pela Psicologia. Esta busca tem como objetivo a investigação, a descoberta da sua contribuição para a saúde do sujeito e sua relação com o outro e com Deus. Segundo BOFF (2001), o objetivo da prática espiritual é transformar e aperfeiçoar o estado geral do coração e da mente.

Estudos comprovam ainda os diversos efeitos beneficiadores para os pacientes em cuidados paliativos, em tratamento de doenças físicas e mentais, proporcionando uma melhor qualidade de vida. O Psicólogo e fundador da terceira escola vienense de Psicologia, Victor Frank, que vivenciou nos campos de concentração as piores atrocidades desumanas, afirma que a primeira motivação do homem é a vontade de sentido.


Na visão do cristianismo este sentido consiste na intima relação, sintonia do homem com Deus pela sua busca pessoal por meio da meditação, do silencio, do terço, da leitura bíblica dos símbolos que se encontram na religiosidade, compreendida pela frequência que vai ao templo e do quanto ele se utiliza destes meios para estar próximo do Transcendente, Deus.


A própria etiologia deixa claro a importância destes recursos para auxiliar na sua proximidade com Deus, símbolo: lançar junto, colocar junto. Por isso a preocupação da Psicologia é a compreensão, o respeito, a compreensão da experiencia da religiosidade, da fé de cada pessoa para o enfrentamento das enfermidades.


Vemos o quanto a espiritualidade traz para o homem benefícios que auxiliam nas superações das adversidades e na qualidade de vida. Encontrar significado, razão e preenchimento na vida, esperança para viver, necessidade de fé em si mesmo, nos outros e em Deus, funciona como um para-choque contra o estresse, promovendo vida longa e saudável através de um sistema imunológico mais eficaz.


Tal posicionamento encoraja o ser humano para enfrentar a morte e o vazio existencial, interagindo com as emoções como fator de aceitação no processo de mudanças. Também aponta para o encontro do sentido da vida, na busca da esperança, estando em paz com o meio e os acontecimentos do cotidiano.


Pela fé em Deus, a morte passa a ser vista não como algo ruim, mas como uma relação de esperança na existência de algo melhor. O exercício da fé comunitária proporciona a pessoa idosa uma maior predisposição para a busca de sentido e para o transcendente, além de uma maior motivação para o tratamento de doenças e para a manutenção da qualidade de vida.


Sem dúvida nenhuma, torna-se um recurso de enfrentamento diante do adoecimento, oferecendo significado para o enfrentamento da condição da doença, sendo ainda geradora de força e valorização da vida. O homem como expressão do Criador deve ser grato, pois a vida é uma grande dádiva, pois somos uma porção do próprio Deus.


Quando plasmado pelas mãos do Criador ainda não tinha a vida. Deus sopra-lhe nas narinas (Gênesis 2,7) e o homem recebe o hálito, o sopro da vida. Logo, o homem traz em si uma porção de Deus. Sejamos sempre gratos ao autor da vida! Disse Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida plena” João 10, 10.


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